Sobre nós

1986 a 1999

O começo de um dom

Desde muito pequena, ainda na pré-escola, eu já levava agulhas e linhas para fazer roupinhas para minhas bonecas. Ninguém na minha família era da costura, mas aquilo nasceu comigo. Mesmo criança, a paixão já era clara. Em 1999, ao receber meu primeiro salário na Marinha, comprei uma máquina de costura da Singer. Foi o início de uma jornada: consertava, criava e até "modernizava" sem querer as roupas da minha mãe. Para ela, um erro… pra mim, pura visão de futuro!

Paixão adormecida, mas viva

Com o casamento e a chegada do meu primeiro filho, a costura ficou em segundo plano. Ainda assim, fazia fantasias de carnaval e roupas para as festas da escola. A rotina com o bebê exigia quase tudo de mim, mas o amor pela costura nunca desapareceu — só estava ali, quietinha, esperando o momento certo de voltar com força.

Do fundo do poço à luz do atelier

Perder minha avó e, logo depois, um bebê, me jogou em uma depressão profunda. Os médicos queriam me dopar, mas o que me curou foi um simples anúncio de workshop. Fiz, amei, voltei pra casa com uma decisão: costurar de novo! Comecei vendendo para colegas de trabalho, recusei os antidepressivos — e nasceu a Manu. Cursos, dedicação, e a marca foi crescendo com alma e propósito.

O renascimento através da costura

Em 2022, fui diagnosticada com um tumor maligno. Fiz cirurgia, quimioterapia, e vi o futuro desaparecer diante dos meus olhos. Meses depois, num momento de solidão, voltei ao atelier, liguei a máquina e chorei por horas. Naquele instante, decidi: a Manu seria minha missão de vida. Hoje, em 2025, a Manu é marca registrada — e também a costura da minha alma.